O autismos tem origem genética?
VERDADE
Porém não existe um único gene relacionado ao TEA, uma combinação de pequenas alterações genéticas associadas a fatores ambientais podem tornar o transtorno evidente.
Algumas condições sindrômicas podem vir associadas com a presença do TEA: síndrome do cromossomo X-frágil, a esclerose tuberosa, as duplicações parciais do cromossomo 15 e a fenilcetonúria não tratada
Fatores ambientais porem desencadear o autismo?
VERDADE
Desde que associados à predisposição genética. Os fatores são: exposição a toxinas, infecções durante a gravidez, a idade dos pais, complicações no parto ou no período neonatal, entre outros.
Vacinas podem causar o autismo?
MITO
Este mito se propagou devido uma publicação na famosa revista Lancet , em 1998, que relacionou a vacina contra sarampo com quadro de inflamação intestinal e consequente inflamação cerebral. Nada foi comprovado e posteriormente descobriu-se que o autor, antes da publicação do artigo, havia feito um pedido de patente para uma vacina contra sarampo que concorreria com a vacina existente, algo que foi visto como um conflito de interesses.
O autismo pode estar relacionado ao comportamento dos pais?
MITO
Muitas mães ainda se culpam quando seus filhos recebem o diagnóstico de TEA, acreditando que algo que fizeram durante ou depois da gravidez causou o autismo. Nada disso se sustenta pela ciência atual, mas tem embasamento em uma antiga crença médica surgida na década de 1940: a da “mãe geladeira”, de que mães frias e não suficientemente amorosas provocavam autismo em seus filhos. “Nunca houve qualquer evidência disso, mas mesmo assim as pessoas falavam a respeito”.
Dietas podem curar o autismo?
MITO
A teoria do excesso de opióides ou “síndrome do intestino permeável” são alguns conceitos não comprovados que levam as crianças autistas a realizarem dietas especiais, sendo a mais conhecida delas a Dieta sem glúten e caseína. Porém até o momento não existe nenhum tipo de comprovação científica e os pais que optam por usar este dietas devem pensar nos custos como dinheiro, tempo, avaliar os efeitos, estado de saúde da criança e estigmatização social, em relação aos benefícios incertos.
Medicamentos podem curar o autismo?
MITO
São muitos os medicamentos divulgados como milagrosos, inclusive para a cura do autismo. Um dos exemplos é o chamado MMS (Solução Mineral Milagrosa), mas o MMS é, na prática, dióxido de cloro, um químico alvejante usado em produtos de limpeza que, de tão corrosivo, só pode ser manipulado por pessoas que estejam vestindo equipamento de proteção. Desde 2018, a Anvisa proíbe sua fabricação e comercialização no Brasil, devido aos riscos que o produto causa ao ser ingerido: de vômito e diarreia até danos à garganta e problemas respiratórios que podem ser fatais
Algumas medicações podem ajudar a melhorar as comorbidades que normalmente acompanham o TEA, como: distúrbio do sono, distúrbios alimentares, atitudes opositivas-desafiadoras e fobias sociais.
Os medicamentos também ajudam a melhorar a auto regulação para lidar com situações conflitantes ou frustrantes, ou ainda melhorar o nível de atenção e concentração para atividades que envolvem a aprendizagem.
Autismo não tem cura?
VERDADE
Não existe cura para o autismo. Porém existem intervenções terapêuticas que auxiliam a pessoa com autismo a desenvolver e adquirir habilidades sociais, conquistando autonomia e independência.
O autismo é mais comum em meninos?
VERDADE
O autismo é cerca de 4x mais frequente em meninos, porém também ocorre em meninas.
O uso de ácido fólico durante a gravidez tem efeito protetor no desenvolvimento do TEA?
VERDADE
O uso do ácido fólico durante a gestação, se usado na dosagem adequada e recomendada de 400 microgramas, tem efeito protetor quanto ao desenvolvimento de autismo, bem como para outras condições neurológicas
Fertilização IN VITRO aumenta o risco de TEA?
MITO
Apesar de em 2010, no congresso da International Society for Autism Research (Sociedade Internacional para Pesquisa sobre Autismo), alguns trabalhos sugerirem que a FIV estava associada ao nascimento de crianças com autismo, em 2013 um novo estudo sueco realizado com mais de 2,5 milhões de crianças não evidenciou maior prevalência de TEA em crianças nascidas por Fertilização In Vitro